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Queridas Irmãs Franciscanas Missionárias de Cristo,
“Não se perturbe o vosso coração” (Jo 14, 1.2). As palavras do Evangelho, certamente, há de vos servir de conforto nesta hora de triste oração por vossa e nossa irmã Cecília Zanet, que, neste sábado, dia 11 de julho, volta para os braços do Amado Jesus, a quem serviu fiel e generosamente, entoando os mais belos hinos esponsais. Olhando para o seu exemplo, somos chamados a dar continuidade ao compromisso que o Senhor pede de uma vocação para a caridade, pondo a serviço a própria vida.
Ao longo dos seus 74 anos, dos quais 51 foram dedicados à vida religiosa, Irmã Cecília conduziu sua vida amparada no Profeta Isaías, “O Espírito do Senhor está sobre mim” (Is 61, 1), o que a fez tão destemida ao cursar Teologia no afã do Concílio Ecumênico Vaticano II e, depois, deixar a sua terra natal, a Itália, para fazer morada nas “Terras de Santa Cruz”, abraçando as necessidades do povo, ouvindo o grito dos oprimidos e a voz dos que clamam sem alento. Nisto consiste o seguimento do Senhor: firmar um compromisso sério que exige, principalmente, radicalidade e coragem.
Na memória de São Bento abade, cujo ideal consistia em “nada preferir ao amor de Cristo”, elevamos orações em sufrágio dessa incansável missionária, para que seu exemplo nos ajude na prática do amor-doação em meio à desesperança que assola a humanidade.
Também elevamos preces e ação de graças por todo o bem que Irmã Cecília semeou na Diocese de Crato, desde abril de 2016, quando fixou morada no território da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Crato, onde atuava junto ao povo, principalmente em áreas periféricas, de modo especial na formação de círculos bíblicos, e integrando o Comitê Caririense de Migração e Refúgio.
Obs: O autor é Bispo Diocesano de Crato.