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Cadê um Brasil verdadeiro, o Real, como cantaram Machado e Suassuna?
Cadê as cidades bonitas, arborizadas, humanas e acolhedoras?
Cadê os asfaltos de qualidade, a água tratada, esgotos, saneamento urbano com preços dignos?
Cadê a energia elétrica de qualidade e custo real?
Cadê as praças humanizadas, lindas, prenhes de pessoas das várias faixas etárias nas cidades?
Cadê os impostos praticáveis, seja do imóvel, do carro, dos produtos de alimentação e de consumo diário?
Cadê as taxas de juros justas e humanas dos bancos e lojas sobre os mais despossuídos, ainda mais nessa pandemia, quando esses tipos de empreendimento arrancam até o couro do brasileiro?
Cadê políticos verdadeiros que armam suas canetas para defender, apoiar e oportunizar vida digna aos cidadãos?
Cadê os salários justos dos funcionários públicos nas três esferas do poder – Legislativo, Executivo e Judiciário – sem contracheques milionários e benefícios indecorosos, nas três instâncias: União, Estado e Município?
Cadê a escola que realmente prepara o novo e ético cidadão, livre de decorebas, de cartilhas forjadas nos porões do poder e com profissionais verdadeiros e idealistas?
Cadê o futuro brilhante dos nossos jovens, tantos, milhares, milhões perdidos nessa anticidadania ceifadora de destinos e possibilidades?
Cadê tantas coisas e arranjos que nos faltam para que sejamos realmente nomeados de gente, ser humano?
CADÊ deveria virar sigla maior nesse país de tantas e carimbos embolorados e gabinetes modorrentos de tramas e ardis.
CADÊ deveria ser o nosso deus de cada dia…
Obs: O autor é Jornalista e Gestor Cultural.