elza fraga 1 de julho de 2020

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Ah lua, como és bela,
em tua nudez de donzela,

dona dos céus,
dona das noites de estrelas
onde passeias sem véus.

Só de ver-te em tanto brilho
me arrepio,
e pergunto,
oh dama da singeleza,

qual o segredo que guardas
que não envelheces
não enfeias,
não se curva ao tempo mau
e segue em tanta beleza?

Como consegues passar
por tanta gente vazia,
escutar choros e queixas
de gente tão feia e fria,

sem nascer uma só ruga
no meio de tua testa?

Lua me empresta esta paz,
esta força, esta beleza,
esta placidez eterna…

Me ensina a ser paz e festa,

apenas sendo e passando
andando pelas vielas
onde reinas tão senhora
tão absoluta

e tão modesta…

Acabando de se derramar e se declarar pra lua vista da varanda.
💫💫💫
Porque hoje é sábado e quero leveza na alma e a calma do poema.
💫💫💫

Obs: Imagem enviada pela autora

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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