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A minha paixão pelo Carnaval de Veneza é justamente pelas suas máscaras! A primeira vez que vi fiquei encantada, era como se desse uma volta na máquina do tempo! Claro que, para entrar no grande baile eu tive que usar uma! Vestida num quente casaco que ia até aos pés, estava em torno de cinco graus e com  os olhos cobertos com uma  bela máscara me senti a mais misteriosa das mulheres! Lembro que muito se combateu as mulheres muçulmanas por usarem os rostos cobertos, deixando apenas de fora os lindos olhos negros. Agora com a chegada desse vírus que veio para virar o mundo de cabeça pra baixo, não é  que todos nós estamos obrigados a sair de casa com quase toda a cara coberta, sem ter nada a ver com o Carnaval? Que situação! Agora temos que esconder a beleza(quem tem), as expressões de alegria, raiva e tristeza. E para quem tem um riso aberto e feliz? Como rir com esse pano ridículo tapando a nossa boca? Seremos todos uma população de ETS, sem expressividade, pois nada melhor do o rosto para mostrar quem somos e o que sentimos! Essa imposição cerceia a nossa liberdade, mesmo que nos proteja, o que aliás tenho minhas dúvidas, pois será que estaremos mesmos isentos dessa coisa? Será? Agora que todos temos que ser mascarados, quando será que poderemos nos mostrar abertamente de cara limpa? E as máscaras da falsidade que muitos usam o tempo todo? Por onde andarão? Ainda bem que ainda temos a liberdade de usar as chamadas “janelas da alma – os olhos” para demonstrar as nossas emoções! Que tudo isso passe e possamos sair de caras e “mãos limpas” Isso é outro assunto!  05/020.

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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