Deixa-me (re)compor o atalho interrompido…
A escuridão soterrou a beleza do percurso…
Adormeci sem contemplar o silêncio do sonho permanente…
Evidências nem sempre revelam o suor da alma…
Tragédias suspensas,
violências disfarçadas,
amor sem a esperança de demolir fracassos…

Deixa-me tocar tua face para escutar o teu soluço marcado,
desdentado na travessia de tiros perdidos…

Deixa-me lavar o chão com o sangue de luta,
asfalto exposto e triturado, mas não vencido…
O cansaço contamina o corpo,
desgasta a memória no varal anônimo da dor…
21.09.2007 – 7:45h

Obs: Imagem enviada pela autora (retirada de Pixabay)
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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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