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No dia da consciência negra, missa no Rio de Janeiro que celebra a diversidade afro é interrompida por fiéis católicos conservadores (aqueles que apoiam o mito) sob justificativa de que elementos da religiosidade afro não seriam permitidos ali, o que iria de desencontro a doutrina católica. Mas eu enquanto batizado, crismado, ex-seminarista e ministro da palavra pergunto: é esse tipo de “igreja” discriminatória que queremos? Uma igreja que exclui ao invés de incluir? Uma igreja que condena seus fiéis pela sua orientação sexual?
A igreja que sigo é uma igreja libertadora que acolhe a todos sem distinção.
E outra: ainda acho que Jesus era negro.
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.