15 de abril de 2020
Náufrago, com o corpo cansado
No breu aguardo a tempestade
Decidir se me atirava outra vez as tuas praias
Ou se enfim me leva as rochas
pra descansar
É tudo tão covarde…
Deixar morrer as chances
Por medo que os barcos de papel não suportem
as cargas clandestinas
que fingimos não acumular com o tempo…
E é tudo tão impossível
que ateamos fogo nos remos. (14.09.07)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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