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Amigos!  Amigas!

No dia 5 desse mês de março, ainda não tinha explodido a situação angustiante pela qual passamos, pedi a meus alunos que lessem um texto que escrevi e leva esse título: ‘Fé tão pequena e tão grande”. A leitura deveria ser feita vinculando o conteúdo do texto com a música de Gonzaguinha ‘nunca pare de sonhar’ e se tivesse de escutar teria que ser na voz de Erasmo Carlos que interpreta como ninguém essa música. A data de entrega da atividade seria entre 20 a 27 de março. Quando começaram a chegar as reflexões dos alunos já nos encontrávamos em plena 1ª semana de confinamento compulsório. Nunca imaginei que fosse ter tanta surpresa lendo as postagens dos alunos. Agora deixo que eles falem: “ fé é acreditar que em meio a tanto caos e medo instaurado, podemos acreditar que tudo vai passar e que no amanhã poderemos sorrir com segurança de que vencemos” (Sunamita). “Nunca se entregue, nasça sempre com as manhãs; Deixe a luz do sol brilhar no céu do seu olhar” (Afonso repetindo as palavras de Gonzaguinha). “Não se desespere e nem pare de sonhar” (acrescenta Raquel repetindo também o texto do poeta cantor). “Em meio a crise, nossos valores são testados, nossa humanidade e solidariedade  colocadas à prova” (Rafaela). “Diante da pandemia (…) fé é acreditar numa semente do amanhã” (Lucas). “É o sustento dos pobres. É alegria dos humildes. É brasa no coração. É poeira nos pés do viajante; É memória para o idoso. É utopia para o jovem. É descoberta pra a criança”  (Ir. Fernanda). “Para não ter medo que este tempo vai passar / Não se desespere, não”, isto é, não perca a esperança de que o agora passará, caso o momento atual seja difícil” (Emanuele). “Sonhar e nunca se entregar, acreditando no amanhã que se renova e traz esperança (…) é declarar que vale a pena viver apesar de toda adversidade”. É entender que há esperança e que é possível sonhar”. (Mariana). Podemos concluir com a declaração de Amanda que reproduz o pensamento de Rubem Alves quando afirma: “É declarar que vale a pena viver, apesar de toda adversidade. É acreditar que é possível ser feliz e sorrir, também é possível sonhar” (Amanda)

“Não se desespere, esse tempo vai passar” Gonzaguinha

Obs: O autor é presidente da Comissão de Pastoral da educação da Arquidiocese de Olinda e Recife

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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