elza fraga 1 de março de 2020

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Ninguém surgirá em canto nenhum da nossa mente para nos salvar.
Não virá príncipe, não virá anjo, não virá fada, não virá nada… enquanto se persistir em manter a alma trancada tudo será como é, tudo continuará como está.

Aqueles que querem ver, como num passe de mágica, tudo revirado revisto e reaproveitado. Tudo consertadinho e limpo, cada ideia e cada solução no seu próprio nicho, desistam.
Não é assim que vai funcionar, nem pra mim nem pra ninguém.

Também queria ver descendo dos céus um justiceiro forte o suficiente para por ordem no caos, mas e aí como ficaria nossa individualidade, nossa autonomia como ser pleno?

Como ficaria nosso mérito na própria ascensão?
Como nos sentiríamos sabendo que burlamos as regras, subimos de elevador quando tantos se espremem em escadas estreitas e difíceis?

Se queremos a salvação que cada um salve a si, e depois, confiante e mais sábio, ajude no esclarecimento para que os companheiros de jornada sigam em busca da força necessária ao próximo passo.

Ninguém é herói ou facínora, ninguém é mocinho ou bandido, ninguém é do bem ou do mal, todos somos misturas com percentuais diferentes destes ingredientes.

Que se aprenda a dosar o bem e a domar o mal.

É devagar que se sobe.
É devagar que se aprende.
É devagar que se consegue a persistência.

E, mesmo nas quedas, não clame aos céus antes de clamar a sua própria força.

O universo inteiro está doidinho pra ajudar quem se ajuda.

Ziza Rochedo
Sabendo que a ajuda vem de dentro, não de fora, mas, mesmo assim, ansiando por alavancas

Obs: Imagem enviada pela autora

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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