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Travesseiros pelo chão,
cochilam incertezas,
cerrados olhos enganam luz,
que perpassa sob a mesa.

Lá fora a vida corre
nas veias mundo em ânsia,
sobressalto em alheia agonia,
em sirene de ambulância.

Falam de tanta gente,
como se nos moldes vivessem,
humanidade rasteira,
quantos livros já leste?

Quero ir, ir bem longe…
não por aflição ou desespero,
pois longe daqui quem sabe,
ache para a vida o tempero?

Não me admiro que destes a volta na Terra,
não trazendo nada que te acrescente,
há quem morra de bom grado,
ninando vaidades, docemente.

Levanto, pensamentos embrulhados,
imagens embaçadas se misturam
em fragmentos que tento arrumar,
sentimentos se fissuram.

Obs: Imagem enviada pela autora 

A autora é poeta, administradora e editora da Revista Perto de Casa.
http://pertodecasa.rec.br/

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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