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No metrô, e você pode me questionar: porque sempre no metrô? E eu te devolvo a pergunta, há melhor lugar para se observar as reações das pessoas do quê nos coletivos?
Ali as pessoas estão de saco cheio, cansadas, voltam ou vão para o trabalho diariamente em conduções superlotadas, seja no metrô, no trem, no ônibus ou nas barcas, tendo que suportar todo o tipo de desrespeito. Eu falo das coisas que acontecem particularmente no metrô porque é o coletivo que tenho de enfrentar todos os dias.
E há nos coletivos, aquele tipo de pessoa da qual eu gostaria de falar hoje. Aquele tipo especial de gente que não sabe o que é “coletivo”, não entende o que significa ser “cidadão” e para a qual a palavra “solidariedade” lhe é totalmente desconhecida, que dirá então “educação”.
Falo do povo que deita no ferro do metrô lotado e, não permite, que outras pessoas possam sequer segurar naquele ferrinho para conseguirem o mínimo de equilíbrio e assim, se manterem de pé.
Falo das pessoas que fingem dormir nas poltronas destinadas a gestantes, idosos e portadores de deficiências.
Falo dos “homens” idiotas que abrem suas pernas, como se seus sacos fossem infinitos e tomam conta de dois bancos, não permitindo que mais uma pessoa sentem neles. E que quando são repreendidos xingam e parecem que vão te bater porque são muito “machos”.
Essas pessoas têm muito que aprender na vida. Espero que a vida lhes ensine rápida e duramente, mas que com isso elas venham para o lado bom da força e comecem a ver que a cidadania se constrói com pequenas atitudes, através da desconstrução de muitos “mitos idiotas” e da sua substituição, pelas verdadeiras e produtivas virtudes, que se traduzem em amor e solidariedade.