1 de janeiro de 2020
Enrolei o cordão bem justo.
Olhei em volta com calma,
Emiti o assovio bem junto,
Lancei-o veloz como alma.
Ele zuniu no chão bem liso.
Bailou como sonho enorme,
Peguei-o antes do sorriso.
Quem gira veloz não dorme.
Cambaleou no último giro.
Será que emitiu suspiro?
Quer o abraço do cordão!
Não por isso! Gire de novo.
Barbante não é o estorvo,
Basta apertar com o coração.
Obs: Imagem enviada pelo autor.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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