1 de janeiro de 2020
é preciso sono
tanto sono que nos cubra de amanhãs
que nos risque esta desesperança
que nos livre nestas profundezas
é preciso grito
tanto grito que nos abra as veias
tantas veias que nos lave o sangue
e nos desinquiete nesta dor de ilusão
é preciso cobrir-nos de fim de história
acreditar que ainda há recomeços
que ainda vale viver o intenso
apesar desta insônia que cobre nossas camas.
Obs: “Aguardando PONTIAGUDA, poemas. Lourença Lou. Editora Penalux 2017”.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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