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Tudo o que eu não controlo acaba me controlando.
As rédeas soltas da minha vida sempre cavalgarão pra longe do meu alcance.
E todo o poder que eu der ao outro será um pouco da minha autonomia doada, repassada.

Perderei o direito de ter direitos sobre mim.

E não posso terceirizar a minha vida.
E não posso abrir mão de fracassar ou acertar por conta própria.
E não posso deixar que me vivam quando eu posso me viver sozinha.

Dentro do meu peito existe uma essência pulsante, uma alma, uma energia que tenta, pela intuição, direcionar, mostrar, aconselhar.
Ou dou ouvidos a esta energia, ou dou ouvidos ao exterior. E se tenho o meu aconselhamento honesto, emocional e racional ao mesmo tempo, não posso viver dos retalhos alheios, das conversas e palpites do que seria, em tese, melhor pra mim.

A pior e mais difícil decisão de um ser humano é saber a hora de se assumir, por inteiro, a matéria e o espírito, o caminho e as paradas necessárias.

O destino é feito pelos nossos passos, e esses só podem ser guiados pelas nossas escolhas, sem interferências.

Aprendo a me conhecer me escutando, e só depois escutando o mundo.

E a fé na minha força é o que me faz forte.
E a fé no Criador é o que faz com que eu acredite em mim.

A vida é curta demais para se deixar que caminhem nossas trilhas, que pensem nossos pensamentos, que orientem nossos atos.

Somos únicos, somos responsáveis, temos capacidade para assumirmos nosso controle nem tão remoto,
então nos abracemos, nos confortemos, e nos deixemos guiar pela própria estrela, ela está dentro de nosso peito.

Deixemos que brilhe inteira e nos mostre a direção.
Ela é a única que sabe o caminho que nos levará até o lugar mágico,
lá onde ela esconde nossa segurança e nossa paz.

Boa noite para os que escutam e seguem a sua estrela.
Boa noite para os que escutam e duvidam dela.
E boa noite para quem nem sabe que há uma estrela morando em seu coração.

Obs: Imagem enviada pela autora