Gerson F. Filho 15 de dezembro de 2019

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Destino que passou,
Instinto que vivi.
Nunca tanto amei.
Somente por momento,
Notei estar aqui.

Jamais senti dor maior,
Do que aquela que dói.
Sentença subalterna,
Aborda-me e destrói.

Senti ser sentido,
Sentindo sutil álibi.
Que me sucedeu;
Antes que estivesse ali.

Vivo vivendo agora.
Embora ame o conteúdo,
Submeto-me ao tempo.
Para contrariar a hora.

Venha comigo!
Crime e o hálito do castigo.
Sorria para o que ignora,
Entre pelo próprio umbigo.

Se não me entender,
Pegue a fuga e vá embora.
Embrulhe o contratempo,
Expurgue o que apavora!

Sou destro e canhoto.
Lados são escuros,
O centro caiu concêntrico,
Sou o calo teimoso.

Um absurdo que aconteceu.
Uma fatalidade que surgiu,
Essa idéia que ocorreu,
O extremo que se consumiu.

Obs: Imagem enviada pelo autor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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