Destino que passou,
Instinto que vivi.
Nunca tanto amei.
Somente por momento,
Notei estar aqui.
Jamais senti dor maior,
Do que aquela que dói.
Sentença subalterna,
Aborda-me e destrói.
Senti ser sentido,
Sentindo sutil álibi.
Que me sucedeu;
Antes que estivesse ali.
Vivo vivendo agora.
Embora ame o conteúdo,
Submeto-me ao tempo.
Para contrariar a hora.
Venha comigo!
Crime e o hálito do castigo.
Sorria para o que ignora,
Entre pelo próprio umbigo.
Se não me entender,
Pegue a fuga e vá embora.
Embrulhe o contratempo,
Expurgue o que apavora!
Sou destro e canhoto.
Lados são escuros,
O centro caiu concêntrico,
Sou o calo teimoso.
Um absurdo que aconteceu.
Uma fatalidade que surgiu,
Essa idéia que ocorreu,
O extremo que se consumiu.
Obs: Imagem enviada pelo autor.