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O tempo, do qual gostas tanto de lembrar, novamente interpôs-se entre nós. Perdi o fio de Ariadne que nos uniu por tantos anos, deixando passar um período de silêncios e saudades. Agora retornando, reencontro a mulher vivida, dizendo-se cansada, mas firme na esperança e na fé.
Bem, cara amiga do coração estou no inverno da vida numa montanha russa de incertezas e duvidas. As mulheres, como sabes, sempre povoaram o meu mundo e tive delas amor, prazer, ternura e também muitos problemas. Ah! As mulheres!
Entre tantas, uma marcou a minha alma como tatuagem. Às vezes o homem tem uma relação afetiva por muitos anos, ama, desama e tudo se desmancha no ar. O amor foi um fogo-fátuo, passando leve qual uma brisa suave numa manhã de primavera e tão irreal que parece sonho, mas noutros casos, a essência é tão forte e duradoura que o tempo não consegue apagá-lo.
Não sou poeta, mas um homem embriagado da mulher leve e solta, coberta de sol que representas para mim. Hoje, estamos envoltos em névoas, corpos desgastados, cansados de tantas mágoas que a vida nos legou, mas no interior a chama arde no calor que nada fará extinguir.
Que nome poderemos dar a esse sentimento? Paixão! Amor! Não sei minha querida, a amizade e o bem-querer que sentimos um pelo outro, irão vencer todas as tempestades que insistem em povoar o nosso universo.
Quero-te bem com a rigidez das árvores fincadas nas montanhas. O vento forte balança-as, mas não consegue derrubá-las, elas se curvam a sua força e sobrevivem. Eis tudo o que representas para esse homem vivido e apaixonado. Abraços com afeto e muito calor. 2007

Obs: Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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