1 de dezembro de 2019
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Padre Cícero é uma marca religiosa, mas também social. Da nossa parte, sobretudo porque ele é um sacerdote que aqui exerceu a sua missão, nós queremos então recorda-la, atualizando as suas virtudes humanas e espirituais, sobretudo nesses tempos de Papa Francisco e de Assembleia [de Pastoral], que se afirmou como Diocese romeira e missionaria. Nós queremos, então, trazer tudo que foi de presença sacerdotal que influenciou e continua a influenciar a Diocese, todo o Nordeste e o Brasil.
A ideia de fazer um ano de comemorações alusivas [ao jubileu de 150 anos] deve servir para atualizar tudo aquilo que foi a vida presbiteral, paroquial e pastoral do Padre Cícero, que é a razão de ser da região e da piedade popular.
As romarias crescem nordeste afora, alcançando pesquisas científicas em todo o Brasil.
É um momento muito importante para atualizarmos a sua presença nas questões sociais da fé. Tudo isso será meditado na programação. Queremos manifestar toda a alegria da nossa Diocese diante daquilo que o Padre Cícero representa e traz para uma melhor evangelização e construção do Reino de Deus.
Obs: O Jubileu Sacerdotal de 150 anos do Padre Cícero Romão Batista ganhou logo e lançamento oficial na manhã desta quarta-feira, dia 20 de novembro, quando milhares de romeiros fazem memória à páscoa definitiva do patriarca do Nordeste.
Com bênção do bispo diocesano Dom Gilberto Pastana, a Basílica Santuário Nossa Senhora das Dores, em Juazeiro do Norte, fez lançamento à imprensa da logo comemorativa. O design foi projetado por Mateus Quintana e traz a “vivência ministerial” do Padre Cícero a partir da união de “três princípios fortes”, segundo o autor: os aspectos da vida sacerdotal, social e geográficos que fazem do “padrinho” e de Juazeiro referências em termos de romaria e piedade popular.
Ainda segundo Quintana, a composição gráfica é cartaz, logo e história. A principal representação projeta o Padre Cícero em adoração ao Santíssimo Sacramento, quando recebe, do Espírito Santo, a inspiração para guiar o povo do “Joazeiro”. Outros aspectos também ganham relevância na tipografia como a presença do cajado, da batina, do chapéu e da Chapada do Araripe.
O autor é Bispo Diocesano de Crato.