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Mudanças acontecem e não dependem da minha vontade, nem da sua.
Lutar contra elas é criar feridas profundas, é tentar escalar montanhas sem o equipamento correto, é cair cada vez mais fundo.
Então apenas respiro, me encho de ar, conto até dez, solto, e reconsidero a vida aceitando o que está vindo.
Sou mutante, não posso me querer linear todo o tempo.
E mudar faz parte do jogo.
Que eu mude, como a vida muda, como a natureza muda, como o tempo muda.
E que não sinta medo de me transformar.
Que aceite a luz e não a deixe ofuscar meu olho, me acostume com a claridade, e consiga ver além dela.
Esta explosão de luz que está envolvendo o planeta não quer ofender olhos sensíveis, só quer abrir olhos dorminhocos.
Quem sabe a verdade não está acima das nuvens?
Ou logo ali na praça florida?
Talvez na palavra de um estranho na esquina?
E a luz que parece demasiada veio pra mostrar, pra varrer todos os cantos escuros, e deixar que se enxergue além da resposta padrão.
A verdade surgindo do fundo do peito e se mostrando a todos.
Ser autêntica, eis a ordem que recebo, e cumpro.
Acabou a era do cartão de visitas, agora é a apresentação real em que a alma toma parte e reverencia seus irmãos e aceita a todos por igual.
Seguindo a vida, mesmo achando estranho demais os novos caminhos.
Obs: Imagem enviada pela autora.