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Mário Quintana, certa vez, me deu de presente a palavra “ventania”, e fazendo uso dela a comparo com a liberdade.
Essa, usando velho clichê, me parece com um pássaro; que voa para onde quiser, para onde o vento soprar melhor.
Certas vezes vêm, ventania e liberdade, para chacoalhar o mormaço entediante. Outras vezes vêm aos poucos, como brisa, para mudanças pequenas, para alçar voo… E conquistar novos céus.
Ventania e liberdade, na maioria das vezes, vêm de supetão e leva o que não serve, o que é supérfluo. Pode até incomodar, no começo; mas é de grande valor, quando passa.
Se Mário soubesse, ao me oferecer as palavras, como me seriam úteis, as teria embrulhado para presente, com fita e tudo. Se bem que essa voaria, liberta, na primeira ventania.