1 de novembro de 2019
Homenagem a D.Isnar de Moura,
em seus 90 anos.
Um dia, passou um zepelim
e foi seu brilho prateado
ou qualquer coisa assim
fez a professora se tornar poeta.
De outra vez, pelas ondas do rádio
talvez a voz do locutor
ou qualquer coisa assado
fez a poetisa entrar pra redação.
A fazer crônica, a fazer serão
registrou a cidade
em sua Remington.
Depois, foi a saudade, esta vasta várzea
que a fez tecer um livro
sobre Dona Eufrásia.
Por fim, julgou estar na hora
de recolher à casa sua solidão
e permanece ali, sem dor embora
entre poemas, jornais, recordação.
Obs: Texto retirado do livro do autor – Livro dos Silêncios-
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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