15 de outubro de 2019
A insensatez sempre me seduz.
No rígido perfil da noite
Busco mentiras encontro quimeras.
O silêncio da madrugada
Forra meus sentidos com os odores
De tanto vazio.
Meu compromisso mora em frente,
Sempre após o próximo passo.
Inalcançável desejo.
Minha vontade já morreu de sede,
Minha paciência: sepultei ontem.
Bem atrás do horizonte,
Enquanto minha determinação
Ainda uivava como cão vadio.
Agora; meus passos me levam
Ao âmago do anonimato.
Somente aquele garçom
Colocando as cadeiras sobre a mesa,
Teve a impressão de me ver passar…
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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