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Os grandes fatos das nossas existências estão marcados por um aceito. A começar pelo batismo. Sem ainda termos consciência da realidade, os padrinhos, por nós aceitam a vida e suas responsabilidades. Daí por diante – na primeira comunhão – aceitamos os ensinamentos de Cristo e prometemos segui-los. Ao recebermos o diploma na escola ou na faculdade, aceitamos e prometemos respeitar e cumprir os dizeres e os saberes ensinados. Diante do sacerdote, no ato do matrimônio, aceitamos viver e amar alguém até que a morte nos separe. Assim, vivemos de promessas. algumas, profundamente falsas.
Abrir os olhos, pela manha, é um aceito à vida.
À noite, ao fechá-los, um aceito à incerteza.
Obs: A autora é poetisa, escritora contista, cronista, ensaísta brasileira.
Faz parte da Academia de Artes e Letras de Pernambuco, Academia de Letras e Artes do Nordeste, Academia Recifense de Letras, Academia de Artes, Letras e Ciências de Olinda, Academia Pesqueirense de Letras e Artes , União Brasileira de Escritores – UBE – Seção Pernambuco
Autora dos livros: Em ponto morto (1980); A magia da serra (1996); Maldição do serviço doméstico e outras maldições (1998); A grande saga audaliana (1998); Olho do girassol (1999); Reescrevendo contos de fadas (2001); Memórias do vento (2003); Pecados de areia (2005); Deixe de ser besta (2006); A morte cega (2009). Saudade presa (2014)
Recebeu vários prêmios, entre os quais:
Prêmio Gervasio Fioravanti, da Academia Pernambucana de Letras, 1979
Prêmio Leda Carvalho, da Academia Pernambucana de Letras, 1981
Menção honrosa da Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1990
Prêmio Antônio de Brito Alves da Academia Pernambucana de Letras, 1998 e 1999
Prêmio Vânia Souto de Carvalho da Academia Pernambucana de Letras, 2000
Prêmio Vânia Souto de Carvalho da Academia Pernambucana de Letras, 2010
Prêmio Edmir Domingues da Academia Pernambucana de Letras, 2014