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Sempre gostei de acrescentar novas palavras ao meu vocabulário. A mais antiga (em ordem cronológica) que me lembro, foi a palavra istiarina a mim apresentada, quando criança, em uma reunião do grupo de vizinhos justamente num dia em que faltou luz. A outra, que me recordou e talvez a que me lembro com mais exatidão, foi a palavra famigerado pronunciada por um professor de história no cursinho pré-vestibular solidário em meados de 2004. Essa até hoje uso: … então, quer dizer que você é o famigerado fulano de tal. Outra, conheci na graduação: obséquio. O professor a utilizou numa piada em que contava, num de seus jantares com colegas professores, um desses utilizará o termo por obséquio, numa conversa de celular. O garçom ouvindo o diálogo e afim, talvez, de tratá-los de igual norma linguística se aproximou da mesa e disse: por obséquio posso recolher os pratos (kkkkk risos, deles). E uma vez, o contrário também aconteceu: não aprendi mas ensinei. Fui a primeira pessoa a dizer para a mestra do propedêutico como se chamava o local onde se fazia a leitura na missa: ambão.
Nessa trajetória de leitor tenho conhecido muitas outras palavras. E ultimamente dois termos tem me chamado bastante atenção. O primeiro: leitor interditado; e o segundo: capital cultural. É que esse segundo explica a condição do primeiro. E o primeiro, talvez se faça aço tecer, pela falta do segundo (não necessariamente)
Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.