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A Igreja Católica é chamada a seguir Jesus na solidariedade para com todas as pessoas que sofrem, os encarcerados e todos aqueles que vivem a desumanização. O serviço da caridade é expressão irrenunciável à nossa própria essência.
Encarcerar mais jovens, em sua maioria, pobres e negros, não diminui a violência. Ao contrário, serve para torturar e gerar mais violência. É urgente e necessário que se paute e defenda um programa de redução da população carcerária.
Mais do que dizer o que a Igreja faz [no âmbito social], é mostrar que não existe fé sem ação.
Pastoral social é a expressão da misericórdia de Jesus para com as situações onde a vida está ameaçada. É a solicitude de toda a Igreja para com os problemas sociais, reforçando a opção preferencial pelos empobrecidos e marginalizados.
É necessário recordar que a espiritualidade cristã está na capacidade de amar a Deus e ao próximo, porque não existe cristianismo sem essa dimensão do amor a Deus, que passa pelo próximo. É para isso que a Pastoral Carcerária existe e para isso que visita e acompanha os presos e seus familiares.
Todo processo evangelizador envolve a dignidade humana. Daí a necessidade de os cristãos se fazerem presentes nessas realidades, indo ao encontro das pessoas presas para escutá-las. Só a proximidade nos permite ouvir seus legítimos desejos e seus modos próprios de viver a fé.
É urgente promover um serviço de escuta e de acolhimento e, assim, anunciar a Boa-nova e contribuir para a vivência dos sacramentos, no enfrentamento das violações da dignidade humana.
Obs: No dia 27 de julho, o bispo diocesano de Crato, Dom Gilberto Pastana, esteve presente, no simpósio “Fraternidade e Políticas Públicas”, ocorrido em Juazeiro do Norte, sobre pessoas em situação prisional.
O evento foi promovido pela Pastoral Carcerária da Diocese de Crato e reuniu especialistas do meio jurídico, do Cariri e do Ceará, com trabalhos voltados para os presos e seus familiares.