Patricia Tenório 1 de agosto de 2019

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Me desculpe
São palavras
Que não param
De falar
Que não param
De cantar
Aqui
No âmago do peito
Ali
No centro da vida
E não querem mais
Calar

Mas perdão
Liga o signo
À palavra
O sentido mesmo
À vida
E acalma
Todas as células
E ordena
O corpo inteiro
Na busca intensa
Da paz”

(“Confesso que vivi”, Patricia Gonçalves Tenório, 11/12/2017, 05h14)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS). 

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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