1 de julho de 2019
Ausência de ti na derradeira madrugada, melancólica saudade impregnada no olhar sedento de novos desejos, estranho sentimento a invadir o espaço desbotado…
Procuro em tuas palavras o silêncio de nossos (des)encantos, rascunhos de sonhos atropelados na incansável luta, fria e abandonada…
Na canção da partida o amor se recolhe em prece e interroga onde foi que nos perdemos. Afogo a penumbra de tuas mãos em meu corpo sedento de justiça. Trago no peito o desespero de SER, adormecido entre farpas prisioneiras, luz embaçada pelas lágrimas, regresso enigmático de um tempo disfarçado antes do fim, sinalizado em intervalos empoeirados…
Ausência de mim em tua áspera solidão…
30.03.2011 – 21:28h
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Obs: Imagem enviada pela autora
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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