VILLY FOMIN 15 de julho de 2019

Impossível passar a vida sem reclamar de alguma coisa. O dia a dia nos ajuda: trânsito, inflação, buraco nas ruas, técnico que não escala o time direito, muito sol, muita chuva, entre outras coisas.

Sim, existem itens no viver que são desagradáveis e não há muito o que fazer. Mas existem outros que fazem a vida ficar chata e que são de nossa responsabilidade, são ações ou omissões que geram problemas, que geram reclamações.

Quando a vida está fora daquilo que gostaríamos, reclamamos. E adianta reclamar? Apenas reclamar?

Na reclamação o “mundo inteiro” está errado, menos quem está reclamando…

A reclamação é uma insatisfação estéril, não produz nada de bom, não altera situações e o futuro será uma repetição chata do presente.

Por isso precisamos aprender a lamentar.
O lamento também é um insatisfação, mas com uma diferença: quem o faz se percebe participante ou responsável pela situação desagradável, assim como, participante ou responsável pela mudança da mesma.

Lamento é um estado de gravidez, ele carrega a possibilidade do novo. O lamento é a expressão de uma insatisfação aliada ou desejo de mudança sem se omitir.

Pergunta do Freud que muita gente não gosta de responder: “Qual é a sua responsabilidade na desordem da qual você se queixa?”. A reclamação é a busca é por culpados, o lamento a busca por novos caminhos.

A vida acontece e muitas coisas escapam ao nosso controle, não podemos decidir todas as situações, mas em todas as situações podemos determinar nossas posturas.

Assuma seus erros, cresça com eles. Protagonize suas mudanças.

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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