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Ouvidos atentos à voz que destranca
as dores contidas no cofre do peito
de alguém que precisa de nova alavanca
para atravessar o caminho desfeito.

O olfato que aspira os piores miasmas
que efluem na vida do ser quase-nada,
com flores de afeto extermina os fantasmas
e reacende a fé para a longa jornada.

Sentir, na empatia, toda a essência amarga
que a desesperança criou sem pensar;
achar o remédio que alivie a carga
pra que a vida tenha um outro paladar.

As mãos que tateiam a chaga inda viva,
enxugam o sangue que ninguém quer ver,
e para extirparem a força agressiva
dedicam-se a afagos à alma a perecer.

Olhos que mergulham no fundo dos medos
com delicadezas e raro dulçor,
sabendo a rudeza dos vários segredos
não cria censuras em nome de Amor.

Obs: O autor é membro da Academia Pindamonhagabense de Letras é autor de: Lágrimas de Amor – poesia; O sapinho jogador de futebol – infantil; O estuprador de velhinhas & outros casos – contos; Histórias de uma índia puri – infanto-juvenil; O casamento do Conde Fá com a Princesa do Norte, e Um caso de amor na Parada Vovó Laurinda – cordéis.

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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