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Minha relação com a fotografia começou com uma Kodak analógica de meu pai. Nos retiros do grupo Unidos por Deus me sentia o cara com ela. O tempo passou até que, por ocasião de uma missão na região do arapinus, um colega de congregação emprestou uma câmera Nikon de um Frei. Na viagem de barco pedi por instantes e de tão apaixonada que fiquei descarreguei logo dois cartuchos de pilhas. Nossa que missão maravilhosa foi aquela. Registrei tudo e comecei ali perceber que a visão de uma câmera nos proporciona uma visão diferente do mundo.
Passou o tempo e eu fiquei por longos anos sem saber o que era uma câmera digital até que em 2010 com meu primeiro dinheiro ganho como professor comprei uma Sony compacta. Nossa! 10 suaves prestações na Yamada. Logo depois pude comprar uma superzoom (essa hoje inspira o olhar do Matheus Brague). Compra com dinheiro suado. Economia de quase um ano. Essa câmera me fez feliz por muitos anos. Inspirou um novo olhar…
Depois, por ocasião do momento, já menos pobre, pude comprar minha Canon 60D. Pense numa amante gostosa pra caralho. Uma câmera que só me faz mais e mais feliz a cada clicar. Aquela felicidade que só mesmo os amantes da fotografia saberão.
Desta última câmera suscitou tbm a vontade de aprender mais. De manusear manualmente a câmara e de traçar uma correspondência do ato fotográfica com a realidade por meio de uma leitura imagética. É assim tenho feito. Hoje tenho revistas e livros, principalmente, teóricos sobre o tema. E é graças a essas leituras que hoje sei o que posso me considerar.

” Que a tarde, sob o cair da noite, a beira do rio
Me venha a sempre alegria de fotografar e ser feliz”

Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.

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