Lúcia Helena Galvão Maya 15 de junho de 2019

https://www.youtube.com/user/NovaAcropole

O que há para calar?
O que há para ser dito?
O que há, enfim,
de fugaz e ilusório
ou de autêntico e infinito?

O que espera de nós
Quem nos deu voz?

Palavra é ritmo, é canção…
Expressa o que se processa
do que é vivido.

Palavra se reduz a vibração;
marca e evoca a simpatia
entre a voz e o coração.

Palavra veraz traz à vida
a essência adormecida
em cada imagem invocada…

Ao constituir som ou ruído,
a palavra porta a vida,
a palavra porta a morte
ou a palavra porta o nada…

O que espera de nós
Quem nos deu voz?

Onde encontrar a palavra essencial?
Onde o canal
que traz ao mundo a mensagem prometida?

Esse tardar é razão da maior fome,
tardar de um Nome
que traga em si a identidade e a missão
a ser cumprida…

Essa é a fome que nos leva a questionar
ardentemente,
mas sempre um questionar mudo em palavras,
vazio, somente,
lacuna escura da Palavra a ser ouvida…

E, a cada passo, indaga a voz do Universo,
em ânsia, em cânticos, em preces e em versos:

“O que espera de nós quem nos deu Vida?”

Obs: A autora é professora de Filosofia da Nova Acrópole há 30 anos (www.acropole.org.br – www.acropolis.org), autora de quatro livros de poemas e crônicas, com cerca de 200 palestras no Canal da Nova Acrópole no Youtube, com 126.000 seguidores, dona blogsluciahga.blogspot.com.br e observacoesmatinais.blogspot.com.br e da página do  facebook Lucia Helena Galvão – Poesia Filosófica, com 91.000 curtidas, já realizou palestras no Brasil e no exterior e participou de inúmeros programas de entrevistas, podcasts etc.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


busca
autores

Autores

biblioteca

Biblioteca

Entrelaços do Coração é uma revista online e sem fins lucrativos compartilhada por diversos autores. Neste espaço, você encontra várias vertentes da literatura: atualidades, crônicas, reportagens, contos, poesias, fotografias, entre outros. Não há linha específica a ser seguida, pois acreditamos que a unidade do SER é buscada na multiplicidade de ideias, sonhos, projetos. Cada autor assume inteira responsabilidade sobre o conteúdo, não representando necessariamente a linha editorial dos demais.
Poemas Silenciosos

Flickr do (Entre)laços
[slickr-flickr type=slideshow]