
ouço tua voz e choro contigo
dói
não te dar a vida
daquela flor
que o poeta viu furar o asfalto
vencer a náusea
o nojo
o medo
para que dela possas colher
o milagre da respiração
dói
não te ver aspirar de levinho
a esperança
e agarrar com força
as lutas que já te batem à porta
ouço teu choro
grito por aquela flor que na fragilidade se fez vida.
Obs: Lourença Lou a uma amiga querida
Imagem enviada pela aautora (Imagem sem registro de autoria)
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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