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Ele era extremamente experto e todos que o conheciam exclamavam “Mas que rapaz sábio”. Dizia ter muitos objetivos. Era determinado e quando sorria todos se curvavam aos seus encantos.
Assim caminhava, pisando em terras frutíferas, qual cavaleiro alado tinha projetos elevados. Proclamava aos céus suas façanhas de herói. Subia, por entre escadas humanas e fazia do humilde corda de chegada aos seus desejos altistas.
Usava seres inocentes para conseguir o que queria. A plebe gritava “Olhem ele consegue realizar seus propósitos, mas que rapaz sábio”.
“Sábio não, experto” dizia o outro que acompanhava toda sua trajetória na história, pois para se alcançar um objetivo o experto não mede esforços pisa e usa seres humanos na realização de seus ideais, não tem sentimentos, apenas satisfação pessoal.
O sábio realiza sonhos, possui amor ao próximo. A caminhada é própria e o sofrimento às vezes é a mola propulsora para se chegar à realização. O sábio não magoa ninguém, não usa o ser humano em prol de suas conquistas, batalha por si e de si doa verdades.
Eternas e benéficas verdades, as quais levam outros seres a sonharem e a realizarem seus desejos, sem ferir… Fazem do amor sua ferramenta principal.