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Do nada formam-se os escudos.
Em torno rugirão as tempestades;
Dentro, o calor do sonho
Ouvirá a canção dos minutos
No túnel de nossas veias.
Sobre a cal, a hera se alimentará do efêmero
Enquanto construímos eternidade.
Nos escudos, chuvas desenharão
A história fantástica do silêncio
E o vento descerá o frio de suas espadas
Contra o lado de fora de nós mesmos;
Para o antípoda,
As pedras verticais serão estrelas
Cavando noites na terra;
Para os que sonham o amor,
As pedras serão caminhos
Sugados pelo infinito.
Do nada formam-se os escudos.
Quatro faces de alongam
Em nossa insônia.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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