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Por mais que tentemos, não há como fugir, pois de alguma forma a vida nos pega, nos encontra. Se faz necessário vivenciarmos a passagem e a elaboração dos lutos cotidianos da nossa história. Sem esse enfrentamento, correremos o risco de ficarmos estagnados em algum lugar do tempo, esperando a volta de algo que nem existe mais. É como peneirar o vento, ou correr em volta do próprio rabo.
Agora, se passarmos (cada um a seu modo) por esses lutos e lutas existenciais, talvez consigamos renascer, reconstruir e fertilizar novas ideias, novos relacionamentos e outros sentidos de vida. Nem toda morte é ruim, e tudo o que fertiliza vem de algo que já morreu. Essa é a boa morte, aquela que nos faz parir outros futuros.
Obs: O autor é Psicólogo, palestrante, terapeuta de família casal.
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