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Meu verbo busca tua carne nas cores silenciosas de um alvorecer.
Meu dorso se faz de silêncios de outros tempos, de antigas dores, de sorrisos celestiais.
À margem da esperança, a violenta noção do presente silencia em mim o impreciso viver.
Um silêncio ferido, outro a ferir.
Há um sossego em mim a silenciar entre nós.
Sou sonho. Um silêncio se perde dentro de mim e me silencia.
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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