Um poema de luta vislumbro no vazio de um percurso sombrio,
grito silencioso de um resto de esperança,
atrevidos gestos de ousadia na contagiante sequência de palavras pronunciadas em madrugadas frias sem o agasalho de teu corpo,
saber distante,
(in)diferença suada lavrada na ternura de teu olhar,
bálsamo a despertar o coração ,
sonho vazio imerso na saudade provocando inclusões,
sabor anseio transferido no pulsar de emoções…
Um poema de amor vaga na penumbra de contrários e marcas,
toques emanados de cansaço e dor…
Revelas a insensatez no pulsar de inquietos pensamentos,
rasgos e devaneios da alma exposta,
natureza imersa no flagelo rasurado de chamas assassinas…
Um poema enlouquecido se derrama na imagem distorcida,
retalhos de pétalas fragilizadas,
sem memória na urgência de regresso,
eco de um gorjeio na alvorada de vôos registrados no peito sedento de paz…
No mormaço de teus assombros o intervalo prostrado,
solidão convulsa,
desafios desenfreados,
braços que devoram lamentos em turbulências apressadas,
riscos na agonia lúcida de SER…
10.03.2010 – 17:28h
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Obs: Imagem enviada pela autora