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“O silêncio
É o melhor
Caminho
Quando se sabe
Que o outro
Não quer escutar
Quando se sente
Um coração fechado
A luz de fora
Não entra
Nem se faz
Senhora
Nos seus domínios

Mas vem
Um raio de sol
Insistente
Uma brisa suave
Contente
Abrem as janelas
Da alma
Mostram
O arco-íris
Multicor
E a vida nasce
Novamente”

(“Ressurreição”, Patricia Gonçalves Tenório, 19/04/2019, 06h08)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS). 

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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