1 de maio de 2019
Vida, vida, velha amiga
livra-me de desperdiçar-te
leva-me aonde haja arte
e do amor nunca me apartes.
Em troca, pouco tenho a dar-te:
só estas mãos, de amizade;
só estes versos, se aceitares
prenda tão pouca, tão exígua;
só estes sonhos, com que prossiga
a celebrar-te em teus altares.
Obs: Texto retirado do livro do autor –É Lenta a Palavra Tempo
Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.
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