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e lá vou eu, a caminho da ventania
sem medo, sem eira nem beira,
na memória lembranças do amor,
imenso amor que apara minhas arestas.

tão grande que me emprenha de esperança,
que ilumina meus olhos de dentro pra fora.
dançamos nestes dias de sol,
voamos e rimos. somos tão meninos!

metendo os pés nas poças de água
gritando impropérios para o tempo:
como se pudéssemos parar a roda da fortuna.

olhe em meus olhos, reflexo do mesmo espelho,
não estamos muito mais velhos do que no começo
precisamos fazer do passar do tempo,

o nosso melhor e mais divertido, passatempo