Malu Nogueira 15 de abril de 2019

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Um anjo caiu na minha vida. Precisava de ajuda. Tinha uma asa quebrada. Cuidei dele, porém sua asa estava imprestável.

Esse anjo carregava tamanha carga de energia que absorvia todo o meu corpo. Ao invés de ficar dependente de mim, eu é que fiquei refém dele.

Refém do seu afeto, do abrigo de sua asa sadia, me dava calor e aliviava minha alma carente de abraços e afagos sinceros.

Nesse anjo que caminhava ao meu lado, uma aura de prosperidade instalou-se, porque ele tinha estigmatizado na alma, a beleza interior, o amor-caridade, a esperança no olhar. Eu tinha na minha índole, o bem supremo do amor doação, o carinho e respeito ao próximo, a sinceridade de pensamentos. Tudo foi muito bem misturado.

Então, esse anjo capenga uniu-se a minha alma carente e, juntos tornaram-se fortes e invencíveis, pois a asa que lhe faltava eu completava com meu ombro firme, que se encaixava ao seu corpo.

Assim, tomamos uma única forma, parecia o vento boreal, ou estrelas cintilantes no firmamento celeste, tudo com muita paz interior. Condensado no sentimento maior que engrandece e enaltece os seres humanos: o amor.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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