As Pastorais da Diocese de Santarém atendem muito bem os Fieis na Fé. Através da PAMEN elas favorecem um atendimento social às pessoas que pertencem a Igreja Católica, mas também de outras religiões e pessoas que nunca foram orientadas na Fé Cristã. Para quem pergunta: “Quem pode participar na PAMEN”? A resposta é: “Quem precisa da PAMEN.” É uma Pastoral Social da Diocese de Santarém.
Independente da raça, cor, religião, situação ou nível social, todos os participantes passam pela mesma experiência de uma convivência fraterna. Cada um é convidado a contribuir com este ambiente com a sua presença, através do seu jeito de SER como pessoa humana, com a abertura de aprender como ser melhor.
Todos são criados na Imagem e Semelhança de Deus; são filhos e filhas Dele, irmãos e irmãs uns aos outros e nossos, pessoas únicas, dotadas com dons para serem descobertos e desenvolvidos. A PAMEN proporciona uma oportunidade para esta descoberta e desenvolvimento que pode aumentar o autoestima e dá mais sentido de viver. Assim, cada criança, adolescente e jovem que participa nessa transformação pessoal pode contribuir cada vez mais para fazer este ambiente da PAMEN mais vivo e alegre.
O testemunho da Equipe da PAMEN é essencial para que este ambiente fraterno aconteça. Baseado no testemunho da comunidade dos primeiros cristãos: “Veja como eles se amam”, as crianças vão ver a convivência fraterna acontecendo entre os membros da equipe e ficarão sabendo que é possível alcançar este IDEAL de Jesus Cristo aqui na terra. No amor mútuo se cria comunhão, verdadeira comunidade, e, participando nela, cresce como pessoa humana e filho e filha de Deus.
Sem este testemunho a PAMEN não seria mais uma PASTORAL, mas uma simples Organização Não Governamental (ONG), da sociedade civil, fazendo ações sociais positivas, mas muito longe de SER sinal de uma Pastoral Social da Igreja Católica. O primeiro sinal de uma Pastoral da Igreja que Jesus Cristo fundou é o AMOR e começa com o testemunho de vida dos seus discípulos missionários, agentes e educadores.
Um membro da equipe poderia pensar que já está formado e cria uma atitude de arrogância de que não precisa mais participar em momentos de formação contínua (formação permanente). Esta é a oportunidade da natureza humana de criar uma atitude que não precisa mais crescer no amor fraterno e acaba selecionando “quem merece o meu amor” entre os membros da família de Deus. Todos são criados na Sua imagem e semelhança e merece o respeito e amor sincero. O “amor sincero” é possível na medida que cresça na intimidade com o Autor de todo “amor sincero”, Jesus Cristo.
Num livro, Formação: Desafios Morais, um artigo da Maria Inês de Castro Millen, ela escreve assim: “Bernhard Haring faz uma reflexão teológica muito importante, nessa mesma linha, quando nos traz a figura do curador ferido. Seu pensamento vai desembocar na convicção de que nós só podemos ser curadores de nós mesmos e dos outros, se encontrarmos e seguirmos a Jesus, o “Salvador ferido”, aquele que desenvolveu a estratégia da não violência curativa. Essa nasce da fé confiante na vitória pascal do amor não violento do servo de Yahweh. Uma tática revolucionária, que propõe aos cristãos seguir a Cristo, que morre amando infinitamente os pecadores e os seus inimigos, testemunhando assim a viabilidade de um amor desprovido de vingança e que, justamente por isso, cura e possibilita uma vida totalmente nova, transformada. Jesus Cristo é o Deus que vence sem fazer vencidos”!
Ao longo destes anos da PAMEN sou testemunho disso: quando a equipe está bem unida no amor, os meninos e as meninas vão bem. Quando acontecer divisão na equipe o ambiente é diferente e não gera aquela mesma energia positiva de vida e alegria. Por isso a PAMEN sempre proporciona momentos de reflexão, leitura bíblica, oração, avaliação, nas quintas-feiras, e também um retiro semestral de um dia, para que a equipe tenha uma oportunidade de restaurar as energias humanas e espirituais. Isso é essencial para quem quer manter a sua atitude de amor fraterno para todas as pessoas e trabalhar como agente na Pastoral da Igreja da Diocese de Santarém.