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Hoje
Fiz a lua
Nascer em verso
Só para
Desconjurar
O feitiço
De outros tempos
De que poeta
É ser
Sozinho
Na imensidão
Do mar bravio
Um raio de luz
Atravessa
Os teus
Cabelos curtos
E faz lembrar
O dia
Em que
Nascias
Estridente
Por entre
Os dedos
Manchados
De tinta preta
No meu caderno
Em branco”
(“Filhos”, Patricia Gonçalves Tenório, 02/03/2018, 19h00)
Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS).
Imagens enviadas pela autora