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Entender o ser humano
É coisa bem complicada
É gente matando gente
Uma cena inesperada
Corpos jogados ao chão
Nessa guerra bem armada.

Guerra de seres humanos
Tramada bem devagar
Arco e flecha, arma de fogo
Difícil de acreditar
Gente fugindo da morte
Sangue, dor e mal estar.

Sangue de gente inocente
Derramado pelo chão
Vítimas da inconsequência
De jovens sem compaixão
É a vida sem valor
Pra quem não tem coração.

Planejaram sem piedade
Decidiram então matar
Invadiram aquele espaço
De quem queria estudar
Foram logo atirando
Dispostos a vida ceifar.

Usaram até machadinha
Pra barbárie ser maior
Corpos caídos sem vida
Não podia ser pior
São cenas de desespero
Agiram mesmo sem dó.

De um lado armas de fogo
Com gatilho pra puxar
Não tem como reagir
O jeito é só esperar
Pra ver tão triste desfecho
É uma cena de arrasar.

Mas tudo foi planejado
Meses antes da ação
Mataram com crueldade
Atacaram sem perdão
Tiraram a própria vida
Só ficou a comoção.

Comoção por tanta morte
Que ninguém pode entender
Para quê tanta maldade
Com quem só quer aprender
Fica aqui nosso repúdio
Nosso desejo é viver!

Obs: O autor é Professor da Rede Pública Municipal de Santarém.
Graduado Pleno em Pedagogia pela UFPA. Técnico em Educação na Rede Estadual. Especialista em Ciências Sociais para o Ensino Médio e autor do livro – Brinquedo: Contos e Poesias.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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