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“Que a poesia
Seja farta
No sonho nosso
De cada dia

Que o sonho
Não se acabe
Por causa
De uma palavra
De uma vírgula
Um travessão

Que o modo
De ver o mundo
Respeite o modo
De ver do outro

E a noite
Cheia de estrelas
A lua plena
A brisa lenta
A vida em paz”

(“Poesia nossa de cada dia”, Patricia Gonçalves Tenório, 08/02/2019)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS). 

Imagem enviada pela autora: Fotografia: George Barbosa

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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