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O que tem a ver a população de Manaus, com a crise na Venezuela? Será que nada? O presidente Bolsonaro, submisso ao governo norte americano, tenta provocar o presidente Maduro da Venezuela. Bolsonaro insiste ele em levar uma falsa ajuda humanitária de três caminhões com remédios e alguns alimentos. Ignora ele,  que em Boa Vista e Pacaraima há milhares de migrantes venezuelanos precisando daquela ajuda humanitária. Prefere obedecer ao plano norte americano de invadir a Venezuela, levando a falsa ajuda humanitária. A troco de que, Bolsonaro se mete na vida alheia? Uma das consequências dessa burra insistência,  são graves prejuízos que poderá causar às populações de Roraima e até do Amazonas, inclusive Manaus.  Pelo seguinte: o presidente Nicolas Maduro mandou instalar radares  de fabricação russa de longo alcance, podendo chegar até ao aeroporto de Manaus. Qualquer avião saindo de Manaus rumo a Caracas, será monitorado pelos radares deles. Junto com os radares estão plantados próximo da fronteira com Brasil, tanques de guerra com mísseis com bombas dom 400 quilômetros de alcance. Qualquer tentativa de agressão do exército brasileiro terá resposta imediata da Venezuela.  Agora imagine, ouvinte manauara e amazonense, se de repente, o incompetente presidente brasileiro decidir invadir o país vizinho, ou mesmo dar um tiro num soldado venezuelano, o que poderá acontecer? E se por reação eles dispararem um míssil de longo alcance, a bomba não chegará ao palácio do Planalto em Brasília, mas chegará  à capital amazonense e vizinhança, não é?  Percebe você quão irresponsável está sendo o presidente Bolsonaro em insistir enviar ajuda humanitária, imitando o outro irresponsável presidente Norte americano? A crise da Venezuela deve ser resolvida por sua população e seu governo. Assim como a crise da reforma da previdência aqui deve ser enfrentada por todos os trabalhadores para impedir esse crime do governo e os políticos.

Obs: O autor é membro da organização da Caravana 2016
Coordenador da Comissão Justiça e Paz da Diocese de Santarém (PA) e membro do Movimento Tapajós Vivo.
Autor dos livros: Amazônia: o que será amanhã? (Vol I e II) e Uma revolução que ainda não aconteceu.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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