Patricia Tenório 1 de março de 2019

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Sobreviver
Passar pelo umbral
Das coisas
Dos acontecimentos
E não me sentir

Viver
O instante como se fosse
O último
O filho como se nascesse
Agora
O dia como se morresse
Em um segundo

Amar
Mesmo que não receba
Ainda que não se acabe
Apesar da vida inteira
E ao outro não poder
Tocar
(“Ainda”, Patricia Gonçalves Tenório, 02/02/2019, 05h11)

Obs: Patricia Gonçalves Tenório (Recife/PE, 1969) escreve prosa e poesia desde 2004. Tem onze livros publicados, com premiações no Brasil e no exterior, entre elas Melhor Romance Estrangeiro por As joaninhas não mentem (em outubro, 2008) e Primo Premio Assoluto por A menina do olho verde (em outubro, 2017), ambos pela Accademia Internazionale Il Convivio, Itália); Prêmio Vânia Souto Carvalho (2012) da Academia Pernambucana de Letras (PE) por Como se Ícaro falasse, e Prêmio Marly Mota (2013) da União Brasileira dos Escritores – RJ pelo conjunto da obra. Mestre em Teoria da Literatura (2015, UFPE) e doutora em Escrita Criativa (2018, PUCRS). 

Imagem enviada pela autora.

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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