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Esse ódio que assola o país, dizem, sempre existiu. O que ocorre é que agora ele se manifesta despudoradamente. O problema, então, não é acabar com ele (o que talvez seja utópico), mas, sim, tirá-lo de circulação: de nossas vistas e vidas. É como o esgoto: não dá para eliminá-lo; o que pode ser feito é escondê-lo, canalizá-lo subterraneamente e, por fim, tratá-lo. Que os governantes e a sociedade possam, quem sabe em breve, conseguir feito igual com o ódio reinante, é o que eu espero.

Obs: O autor é escritor e editor. Também é sócio-proprietário da Editora Penalux.