Angela Borges 1 de fevereiro de 2019

Quem diria que Eustácio, aquele corpo robusto, refletindo uma saúde invejável, de repente adoeceria !!! E, o pior, de uma doença repetina, misteriosa, difícil de ser diagnosticada.

O corpo pacientemente aguardava dos profissionais de saúde um diagnóstico preciso e rápido. A vida parecia definhar a cada segundo, o risco de partir era iminente.

Exames, diagnósticos, medicamentos, tudo demandava brevidade. Os profissionais convergiam em suas opiniões, e isso gerava angústias e inquietações. Afinal, o tempo não para, e a vida de Eustácio corria grandes riscos.

Enfim, surge o diagnóstico… Doença gravíssima, meses de vida, apenas. Eustácio é poupado disso para que o sofrimento não se intensifique. Somente a família é informada sobre tudo, sobre todas as etapas da doença. Menos mal (abraço essa causa, até porque a ignorância, nesse contexto, poupa a dor).

Voltar pra casa, viver intensamente os dias que lhe restam e preparar-se para a partida.

Nada mais…

Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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