Rômulo Viana 15 de fevereiro de 2019

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E lá vem ele bailando pelas ladeiras
Vestido em chita e mascarado
Sem se saber quem é,
Esse personagem assustador,
Encantador…
Símbolo maior desse carnaval
Que faz toda a alegria do pessoal.
Com seu jeito ousado e desengonçado
Com sua bexiga barulhenta
E sua arma de polvilho
Coitado do curumim que por ele for visto.
É sujeira!
Suja a todos dançando e polvilhando
No compasso da marchinha
Ou de um hit baiano…
Não sabemos quem.
Se é amigo, ou desafeto
Se nunca vimos
Ou se moramos tão perto
Mas se não queremos nos sujar
É melhor perto não ficar.

Vai fobó!
Dança
Gira
Balança
Nessas ladeiras de tantas andanças.
Tu és a cultura viva carnavalesca.
Tu és a cultura espelhada de tua cidade.
Tu és Óbidos, sentinela da Amazônia

Obs: O autor é poeta e fotógrafo amador. Trabalha na UFOPA / campus de Óbidos.

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Este texto expressa exclusivamente a opinião do autor e foi publicado da forma como foi recebido, sem alterações pela equipe do Entrelaços.


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